segunda-feira, 4 de abril de 2011

EL 511 - Psicologia e Educação (Módulo Piaget)





Tendo havido uma aproximação com as ideias piagetianas, na disciplina, sobre o desenvolvimento do pensamento infantil, entre outras discussões relativas, deixe aqui seu texto, com a temática: “ A Teoria Piagetiana e as contribuições para a educação: uma análise crítica”. Vale lembrar que devem procurar fazer articulações com os textos/ vídeos discutidos em sala de aula.

Bom trabalho a tod@s!

19 comentários:

  1. A parte que me pareceu mais importante na teoria do Piaget foi sobre a ideia de que a escola deveria estabelecer um ambiente (cooperativo) propício ao desenvolvimento da autonomia moral. Nesse ponto, é bem clara a inspiração kantiana do nosso autor, uma vez que a oposição autonomia-heteronomia assim como agir conforme o dever ou agir pelo dever são noções centrais para a razão prática.
    Isto é, Piaget partindo de uma matriz teórica de inspiração kantiana nos dá pistas para intervir concretamente nos ambientes escolares visando ao desenvolvimento autônomo das pessoas.
    Essa possível aplicação, digamos, prática de Kant me foi muito cara.
    Outra parte interessante, mas para mim um pouco marginal foi a noção de desenvolvimento cognitivo divido em estágios, mas infelizmente, nos textos dados e nas aulas não ficou claro como Piaget chegou a essa conclusão.

    Aluno: Olavo Antunes de Aguiar Ximenes
    RA: 063447

    Texto:
    VINHA, T. et ASSIS, O. O direito de aprender a conviver: o ambiente escolar e o desenvolvimento da autonomia moral segundo a perspectiva construtivista. in XXIV Encontro nacional de professores do PROEPRE.

    ResponderExcluir
  2. Em "O Lugar da Interação Social na Concepção de Piaget", parece-me importante enfatizar um ponto teórico levantado pelo autor: a interação social pode ser vista de diversas maneiras. Dizer que o homem é um ser social é dizer pouco, isso pode significar muitas coisas. Para Piaget, o grau mais alto de sociabilidade que o homem atinge é aquele em que a "troca intelectual" entre dois indivíduos é equilibrada. Sua preocupação, portanto, é principalmente essa: a intersubjetividade, a interação, digamos, direta entre um homem e outro.
    Ao final do texto, o autor acresce comentários que procuram demonstrar como Piaget insere a dimensão ética em sua análise da interação social. Claro que isso é só uma interpretação, e não algo que o próprio Piaget tenha esclarecido em sua obra. Sem discutir a correção dessa interpretação, podemos afirmar que as preocupações que transcendem a intersubjetividade parecem estar fora do campo de interesse de Piaget, e ter sido menos tratadas por ele. Vigotski, por sua base no marxismo, talvez trate da questão com outras preocupações, que, mais que a intersubjetividade (o "fazer algo com alguém"), incluam na palavra "social" aspectos relativos à vida da sociedade, à cultura, às classes sociais, etc. É, pelo menos, essa outra visão de "ser social" que se espera de um pensador cuja matriz teórica se alimente em Marx.

    Aluna: Cristhiane Aparecida Falchetti
    RA: 100956

    LA TAILLE, Y. de. O Lugar da Interação Social na Concepção de Piaget. In: LA TAILLE, Y de., OLIVEIRA, M.K., DANTAS, H. Piaget, Vygoysky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 1992.

    ResponderExcluir
  3. Piaget acredita que o conhecimento, a lógica das crianças é construída de forma progressiva através de estruturas mentais (ou cognitivas). Os estágios de desenvolvimento dessas estruturas são: sensório-motor (de 0 a 2 ou 3 anos); pré-operacional (de 2 a 6 anos); operatório concreto (de 7 a 12) e operatório formal (dos 13 em diante). Para ele, o homem não é um produto do meio, e não há um “desabrochar” das funções psicológicas no indivíduo, mas sim uma cooperação entre os indivíduos para que eles possam desequilibrar os esquemas uns dos outros.
    Acredito que a teoria piagetiana foi importante para aprendermos como lidar com crianças em determinadas fases de seu desenvolvimento. Mas não sei se concordo muito com a ideia de determinar faixas etárias para estas fases, porque, uma criança pode até ter a mesma idade que outra, mas não se encontrar no mesmo estágio cognitivo que esta outra se encontra.
    Em um vídeo que assistimos, apareceram algumas crianças realizando testes. O interessante foi que, crianças que estavam no estágio pré-operacional não conseguiam reverter uma situação A que passou para B em A novamente. Por exemplo, passou-se a água de um copo mais largo para um mais fino e a criança foi questionada se ainda havia a mesma quantidade de água que antes naquele outro copo. A criança respondia que não, porque este outro era “maior” e, por isso, tinha mais.
    Diferentemente de Vigotsky, Piaget acredita que a fala egocêntrica da criança desaparece em determinado momento, apesar de ter um papel importante no pensamento, no desenvolvimento da criança. Creio que não há como desaparecer, pois, assim como acredita Vigotsky, ela pode ter sido interiorizada pelo sujeito.
    Segundo Piaget, o desenvolvimento da autonomia no indivíduo se dá através da cooperação, do agir/pensar junto com o outro. É a partir dessa cooperação que a criança irá perceber que há diferentes maneiras de pensar (desequilíbrio), diferentes opiniões, diferentes preferências, aprendendo a respeitar, assim, opiniões diferentes das dela.
    As ideias de Piaget foram muito importantes por tratar do indivíduo em diferentes etapas do processo de conhecimento do mundo e, também, por considerar nesses processos a cooperação entre os indivíduos. Mas acredito que não há como discorrer muito mais sobre essa teoria, porque as aulas foram um pequeno esboço da teoria piagetiana em si.

    Aluna: Shellen Grace
    RA: 106951

    Referência:
    VINHA, T.; ASSIS, O. O direito de aprender a conviver: o ambiente escolar e o desenvolvimento da autonomia moral segundo a perspectiva construtivista. In: XXIV Encontro Nacional de Professores do PROEPRE

    ResponderExcluir
  4. Nome: Bruno Naomassa Hayashi – 072866

    Devido ao fato de termos estudado essa vertente por apenas um mês e não ter sido exigido nenhuma leitura direta dos textos de Piaget, naturalmente o que se é possível dizer do autor suíço nesse caso ainda tende a ser bastante limitado. Mas de modo geral, a leitura do texto de Yves La Taille (1992), sistematizou profundamente vários aspectos vistos em sala de aula, o que no caso havia ocorrido com a ajuda abundante de exemplos da vivência no ambiente escolar das docentes. A idéia de desequilíbrio e equilíbrio que já tinha me chamado especial atenção durante as aulas, voltou a se mostrar bastante elucidativa dos processos de aprendizado e desenvolvimento quando da leitura do texto, algo que lembra uma idéia cara aos chineses de que o caminhar a pé é um constante desequilíbrio e reequilíbrio do corpo, único modo através do qual se pode avançar.
    A divisão em etapas e, dentro de cada uma delas, a enumeração dos processos de desenvolvimento biológicos e psicológicos subjacentes, ainda me dá a impressão de uma valoração exagerada dos processos biológicos dos sujeitos, especialmente à medida que a análise vai avançando nas idades, mas concluir isso em definitivo dependeria de uma leitura mais aprofundada do autor. Mas a forma que Piaget entrelaça esses processos às interações sociais faz dessa perspectiva um sistema bastante sofisticado, vindo daí a sua consagrada análise sobre coação e cooperação. A coação e a cooperação são diferentes formas de interação social, no caso da primeira com maior unilateralidade e imposição por parte de alguma autoridade (seja por prestígio, seja por força física), a criança recebe as informações de forma repetitiva e imitativa, gerando um equilíbrio estático (ou seja, em vista da importância dada por Piaget ao desequilíbrio, uma forma pouco agregadora de interação), ao passo que a cooperação se caracteriza justamente por certo nível de igualdade, em que a participação de ambos os lados na interação se faz presente, com constantes situações de desequilíbrio e reequilíbrio e, portanto, situações ricas ao desenvolvimento da pessoa.
    A aplicação mais concreta de Piaget na sala de aula infelizmente não pôde ser elucidada profundamente devido ao pouco tempo, ficando mais algumas noções no sentido de valorizar trabalhos e situações de aprendizagem em que os alunos cooperem entre si, conversem e se desequilibrem e reequilibrem uns com os outros, o que naturalmente não exclui a necessidade daquela autoridade e daqueles conteúdos que só ela pode introduzir de forma bem acabada. Mas fica sem dúvida a lição de que a profissão de professor, em todo e qualquer nível, poderá se sustentar sobre bases científicas sólidas, dada as contribuições significativas e eficazes feita já em pelo menos três diferentes frentes, em três diferentes perspectivas (Piaget, Vygotsky e Wallon).

    Bibliografia:

    LA TAILLE, Y. de. O Lugar da Interação Social na Concepção de Piaget. In: LA TAILLE, Y de., OLIVEIRA, M.K., DANTAS, H. Piaget, Vygoysky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 1992.

    ResponderExcluir
  5. Nome: Natália Parpinelli
    RA: 045513

    Para falar a respeito da teoria de Piaget seria preciso um número maior de encontros em sala de aula com esse tema, mesmo assim nos foi passado um resumo significativo e os textos oferecido também contribuíram para que o pensamento pudesse "fluir".
    Para Piaget o indivíduo se desenvolve e adquire conhecimento passando por estágio de desenvolvimento cognitivo, que são: sensório-motor; pré-operatório; operações completas; operações formais. Com o passar do tempo os estágio vão sendo ultrapassados pelo indivíduo, pois suas estruturas psicológicas se desenvolvem (embriologia da inteligência). Nesse caso acredito que a teoria seja muito biológica e não permite ao indivíduo romper barreiras, mas somente aprender por estar se desenvolvendo organicamente.
    Outro ponto que considero importante nesse caso é a necessidade dos pares, dos iguais e dos conflitos gerados para o conhecimento; a troca de informações e a questão do ponto de vista de cada ser tornam o indivíduo um ser social capaz de aprender com o outro; certo que Piaget não se aprofundou muito nesse sentido, mas deixou traços da importância da socialização quando mencionou o ambiente cooperativo.
    Esse ambiente cooperativo é ideal para o aprendizado, pois sugere que haja troca entre os “participantes” com possibilidade de expor suas opiniões, de experimentação para tirar suas próprias conclusões e de reciprocidade. Acredito que esse ambiente faça do indivíduo mais autônomo e consciente pensando em si e no coletivo, mas acima de tudo um indivíduo equilibrado e ciente de suas escolhas.

    LA TAILLE, Y. de. O Lugar da Interação Social na Concepção de Piaget. In: LA TAILLE, Y de., OLIVEIRA, M.K., DANTAS, H. Piaget, Vygoysky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 1992.

    ResponderExcluir
  6. Apesar da pouca quantidade de aulas ministradas sobre a teoria de Piaget, e eu não possuir conhecimento profundo sobre o estudo do mesmo, pude notar que sua importância para nós que pretendemos seguir a carreira como educadores é bastante grande.
    Estudamos durante grande parte das aulas as fases do desenvolvimento cognitivo apresentadas por Piaget, são elas: sensório-motor (de 0 a 2 anos); pré-operacional (de 2 a 6 anos); operatório concreto (de 7 a 12 anos) e operatório formal (a partir de 13). Os estudos de Piaget afirmam que o desenvolvimento da lógica das crianças se dá pela construção de estruturas mentais, nos mostrando então uma ótima muito biológica e não tão social, e bastante determinada para as faixas etárias, o que eu não concordo muito, acho sim importante essa análise mais fisiológica, mas não tomá-la como verdade única e absoluta, mas mais aproveitada em conjunto com outros estudiosos, equilibrando suas teorias de modo aplicável de acordo com a sala de aula.
    De acordo com os estudos de Piaget a interação com o meio, ou seja, com outras fontes de informação (seja professores, ou um livro, etc) é um meio de desequilíbrio da criança, fazendo com que ela pense sobre o tema, ou seja saia da zona de conforto intelectual, e não mais além disso. Segundo Piaget, quando o indivíduo experimenta um desequilíbrio, ele age para restabelecer o equilíbrio, ou seja, readaptar-se. Lê-se então que essa é uma informação muito valiosa para os professores, pois podem utilizar dessa idéia de modo a contribuir no planejamento de suas aulas. Essa parte do estudo eu achei a mais relevante, pois não tem um foco tão biológico quanto às fases do desenvolvimento cognitivo, mostrando-nos a importância da convivência em grupo no ambiente escolar, por exemplo crianças trabalhando em grupo podem desequilibrar-se umas as outras, acelerando o desenvolvimento.
    Amanda Miranda Ramalho Eid - RA:101408

    Referências:
    M.K., DANTAS, H. Piaget, Vygoysky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 1992.
    LA TAILLE, Y. de. O Lugar da Interação Social na Concepção de Piaget. In: LA TAILLE, Y de., OLIVEIRA.

    ResponderExcluir
  7. Bom, do que foi dito nas 4 aulas sobre o Piaget o que me chamou atenção foi o Ambiente Coorporativo. A escola com o papel de educar para a liberdade por meio da cooperação. Essa liberdade é a autonomia, a escolha equilibrada com diretrizes, não é fazer o que se quer, ela é disciplinada por regras, valores, princípios e assim investe-se na personalidade. Os indivíduos submetidos a qualquer tipo de imposição aos seus instintos, desejos, anarquias permanecem incapazes de pensar por si mesmos, em contra-partida, o que sabe julgar, pensar por si, criticar livremente é livre e isso é incompatível com um regime autoritário.
    Sendo assim, o ambiente escolar influenciará na característica psicológica do aluno, se ele será autônomo ou heterônomo. O que as escolas pregam é que querem alunos autônomos (que pensem por si mesmos, que criticam, que entram em desequilíbrio para poder aprender algo), mas agem de forma a criar alunos heterônomos(aceitam qualquer situação sem questionar, por medo, “inferioridade”, obrigação).Nesse ambiente cooperativo é preciso co-operar, operar junto, tentar, e não um fazer/pensar pelo outro.
    Mayara Raquel Filier R.A.: 103540

    ResponderExcluir
  8. Nome: Carla Renata Silva
    RA: 059556

    Piaget divide o desenvolvimento cognitivo em 4 partes: sensório-motor, pré-operatório, operações completas e operações formais.
    Apesar de acreditar que esse desenvolvimento se dá por construções de estruturas mentais que representam um avanço mais biológico, ele também diz que para aprender é necessário um desequilíbrio que não deve ser exagerado pois a criança pode passar mais rápido por alguma das fases mas não consegue pular nenhuma delas. Esse desequilíbrio pode ser causado pelo meio ou por outras pessoas (até mesmo outras crianças), e daí vem à importância do ambiente cooperativo que ele cita, ou seja, Piaget acredita que para desenvolver-se é necessário também interação com o meio para sair da zona de conforto intelectual.

    Bibliografia:

    LA TAILLE, Y. de. O Lugar da Interação Social na Concepção de Piaget. In: LA TAILLE, Y de., OLIVEIRA, M.K., DANTAS, H. Piaget, Vygoysky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 1992

    ResponderExcluir
  9. A fim de estudar o desenvolvimento cognitivo, Piaget elaborou o método exploratório completo. A partir deste método, descobriu que a lógica não é inata, já que crianças de 5, 6 anos não a têm. Como a não é inata, iaget quis saber como nos apoderamos dela, quando e através de quais mecanismos começamos a pensar de forma lógica.
    Seus primeiros livros visavam verificar se o desenvolvimento da inteligência segue segue etapas identificáveis e como esses tipos de raciocínio se diferenciam da inteligência adulta. Sua meta era estabelecer o caminho percorrido pela inteligência desde o nascimento até a vida adulta. Na psicologia sua tarefa era estabelecer os estágios do conhecimento cognitivo.
    O método criado por Piaget o levou a concluir que o desenvolvimento intelectual se dá através da interação entre o sujeito e o mundo. Através desta interação ocorre o processo de equilibração, que corresponde às reações do sujeito às perturbações do meio e representa a busca de um novo equilíbrio quando o estado anterior, é perturbado. Essas perturbações também são chamadas de conflitos. A aparição de conflitos produz desequilíbrios nas estruturas construídas pelo sujeito promovendo sua modificação, através do mecanismo de abstração que força a reconstrução dos esquemas existentes de acordo com as novas demandas. Para que isso ocorra é necessário um ambiente cooperativo. Quanto mais cooperativo o meio, mais desequilíbrios sofrerá a criança.
    Os estágios do desenvolvimento são 4:
    1º estágio: Sensório motor – compreende a evolução da capacidade necessária para construir e reconstruir objetos. Nele o bebê constrói seus esquemas motores e sensoriais. (0 a 2 anos)
    2º estágio: Pré-operacional – compreende a evolução da Função Simbólica. Nele a criança adquire a capacidade de pensar, podendo evocar o passado e antecipar o futuro. (2 a 6 anos)
    3º estágio: Operações concretas – capacita a criança a pensar sobre as coisas de forma lógica. O pensamento reversível abre a possibilidade da cooperação. (7 a 11 anos)
    4º estágio: Operações formais – permite ao adolescente pensar sobre seus pensamentos. O pensamento formal possibilita o raciocínio a partir de hipótese e posições contrárias.
    Estes estágios possuem 3 características:
    -Ordem sequencial necessária e hierárquica;
    -Em cada estágio há um conjunto de estruturas que caracterizam as novas formas de comportamento que surgem;
    -Caráter integrativo (são preparados por aquelas que precedem e se integram as que sucedem).
    Acho que para nós o mais importante é sabermos identificar em quais níveis os alunos estão, para que possamos criar conflitos e ajudá-los a avançar no seu desenvolvimento.

    Thaís Rangel; Ra: 084145

    Referências: Notas de aula da professora Mariana.

    ResponderExcluir
  10. Teoria de Piaget.

    Gostei muito de conhecer as ideias de Piaget. Elas são muito boas para a psicologia da educação. Infelizmente, ou não, eu acabei de ler o capítulo dois do livro “ A Formação Social da Mente” de Vygotsky. Nele o autor critica algumas ideias de Piaget, e por isso mudei minha análise.
    Os pontos que eu considero positivos,da teoria piagetina:
    1-Os estágios de desenvolvimento cognitivo, o sensório motor, pré-operatório, operatório-concreto e o operatório-formal. Por opção pessoal, eu gostaria de dar aula para crianças que estão no operatório formal(a apartir dos 12 anos), por isso acho que vale a pena dar uma estudada nessa fase.
    2- Em suas pequisas, Piaget trata as crianças, não como seres inferiores, como fez seus antecessores, mas sim como seres humanos em desenvolvimento. Afinal de contas, todos nós já fomos uma criança, e como tal gostávamos de ser tratados com respeito. Isso Piaget fez muito bem.
    3- Graças a sua formação em biologia, ele desenvolve o método clínico experimental, fazendo com que os dados obtidos sejam de melhor entendimento para nós leigos.
    4- A ideia de que o conhecimento não é inato, mas sim adquirido. Porém há pessoas, na minha opnião, que nascem ou adquirem muito precocemente, certas habilidades, que as diferem das demais.
    E os pontos que eu considero negativos:
    1- Piaget não concidera outras culturas, fora da sua.
    2- Não concidera também muito relevante o papel do ambiente em que a criança vive.
    3- Vigotsky critica e eu concordo sobre a concepção piagetiana da fala egocêntrica da criança. Não é com a diminuição das falas egocêntricas das crianças, que o pensamento egocêntrico desaparece nelas.
    4- Piaget não considera as primeiras palavras importantes. Para ele elas só são importantes quando formam sentenças.

    Em fim, Piaget foi um dos pensadores mais influêntes dos mundo, na atualidade. E não podemos ignorá-lo, pois sua contribuição(apesar de algumas críticas) é de extrema importância para saber como o Homem constrói o conhecimento. Vygotsky é um dos principais críticos de Piaget, porém para mim parece que em muitos pontos Piaget e Vygotsky se complementam. Pois tanto o indivíduo, quanto o ambiente, são importantes para o nosso desenvolvimento.

    Adriano Kenn Ichi Araújo Caldas, RA:090211

    ResponderExcluir
  11. Achei interessante na teoria de Piaget o fato dele ter buscado um método cientifico para obter seus resultados, o que gerou dados bastante interessantes. Assim, dois aspectos em especial me chamaram a atenção na teoria de Piaget.
    O primeiro foram os estágios de desenvolvimento, que apesar de me parecerem um pouco fechados demais, pois dividem um periodo de muitas transformações em alguns poucos estagios, acredito que podem servir de guia para o trabalho com crianças, e inclusive, acredito que possam se relacionar com o conceito de "zona de desenvolvimento proximal" de Vygotsky.
    O segundo aspecto que me chamou atenção foi o do desequilibrio, que para Piaget, é o que vai gerar o desenvolvimento na criança. E pelo que foi visto até agora, acredito tambem que isso se relacione com as teorias de Vygotsky, embora eu considere que Vygotsky avançou em relação a teoria de Piaget nesse ponto, dando mais enfase ao que vem de "fora" do sujeito, de forma que para Piaget, o desenvolvimento acontece mais por parte do individuo.
    Em resumo, pelo que foi estudado até agora, considero que a teoria de Piaget foi especialmente produtiva na colheita de dados, porém, acredito que Vygotsky, em alguns pontos, avançou na análise desses dados em relação a Piaget.
    Acredito que o conhecimento das duas teorias seja muito válido e possa melhorar muito a forma de dar aula.

    Filipe Assis Couto RA: 081402

    ResponderExcluir
  12. Piaget divide o desenvolvimento humano em quatro fases: sensório-motor (de 0 a 2 ou 3 anos); pré-operacional (de 2 a 6 anos); operatório concreto (de 7 a 12) e operatório formal (a partir dos 13). Essas idades são “aproximações”: algumas pessoas podem demorar mais ou menos em cada fase. O importante, pelo que entendi, é que o nosso desenvolvimento se dá seguindo nessa ordem, de maneira que se o indivíduo tem uma deficiência em algum desses estágios isso lhe causará problemas mais adiante. Fica claro que sua teoria tem um foco mais biológico que social, visto que o autor tinha essa formação, o que pode ser visto de uma maneira meio negativa. Mas acho que podemos considerar tanto o biológico quanto o social. Além disso, o conhecimento dessas idéias, a meu ver, pode ser muito útil para a formação de professores para que estes saibam como lidar com seus alunos, especialmente os que forem dar aulas para crianças, no sentido de perceber como trabalhar: o que pode ser cobrado de cada um e de que maneira fazer isso, como gerar o desequilíbrio. De acordo com Piaget, o indivíduo precisa desse ponto de desequilíbrio pois é em sua busca para restabelecer o equilíbrio que ele aprende e se desenvolve.

    Mariana Ceres de Almeida, RA 097677 Letras

    ResponderExcluir
  13. A educação física é uma área de grande apropriação das idéias de Piaget. Suas teorias embasam diversas abordagens recentes da educação física.
    João Batista Freire considera que os recursos utilizados pelas crianças até dois anos são sensório-motores, e que qualquer atividade posterior, inclusive a fala, tem como fonte primária tal atividade motora. Para o autor, nesta fase desenvolve-se a inteligência corporal da criança – mais simples que as funções biológicas posteriores, e que perdura até mesmo depois que o pensamento se estrutura. A própria internalização das ações – a formação dos signos – é considerada, para o autor, uma atividade corporal.
    O autor visualiza, então, a atividade motora como uma adaptação, uma forma de cada indivíduo se relacionar com o mundo. Ainda ligado à Piaget, afirma que a libertação dos reflexos, que cede lugar à movimentos intencionais, permite a mudança de nomenclatura: o ‘corpo submisso’ dá lugar ao ‘corpo vivido’.
    O principal conceito explorado pelo autor é a premissa de Piaget que afirma que o pensamento é uma representação mental de um esquema motor. Partindo de tal ponto, o autor analisa a dualidade da situação das crianças: ao mesmo tempo em que devem superar problemas e conflitos, necessitam da transformação dos mesmos em ações motoras, prazerosas. Daí a necessidade do jogo e do brinquedo.
    Por fim, o autor defende a educação física de corpo inteiro, que respeite as necessidades das crianças e as leve a tais conexões. Para ele, não há sentido em aulas que não se assemelham com aquilo que a criança vivencia.
    Esta é uma das aproximações da educação física com Piaget. Notar a aplicabilidade de sua teoria na minha área de atuação me permite fazer maiores incursões na obra do autor.
    Referências:
    FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 2009.
    PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
    Daniele Medeiros - 090853

    ResponderExcluir
  14. Teoria de Piaget.

    Gostei muito de conhecer as ideias de Piaget. Elas são muito boas para a psicologia da educação. Infelizmente, ou não, eu acabei de ler o capítulo dois do livro “ A Formação Social da Mente” de Vygotsky. Nele o autor critica algumas ideias de Piaget, e por isso mudei minha análise.
    Os pontos que eu considero positivos,da teoria piagetina:
    1-Os estágios de desenvolvimento cognitivo, o sensório motor, pré-operatório, operatório-concreto e o operatório-formal. Por opção pessoal, eu gostaria de dar aula para crianças que estão no operatório formal(a partir dos 12 anos), por isso acho que vale a pena dar uma estudada nessa fase. Levando em consideração, que as fases não são assim tão rígidas, depende muito da biologia interna da pessoa e o meio social onde ela vive.
    2- Em suas pequisas, Piaget trata as crianças, não como seres inferiores, como fez seus antecessores, mas sim como seres humanos em desenvolvimento. Afinal de contas, todos nós já fomos uma criança, e como tal gostávamos de ser tratados com respeito. Isso Piaget fez muito bem.
    3- Graças a sua formação em biologia e aos diversos métodos de pesquisa em psicologia questionáveis, quanto a sua eficácia, ele desenvolve o método clínico experimental, fazendo com que os dados obtidos sejam de melhor entendimento para nós leigos. Como Vygotsky comenta, ele dizia que não seguia nenhuma filosofia, mas de acordo com Vygotsky isso já é uma forma de filosofia. Por isso, na sua tentativa de se concentrar apenas nos dados das suas pequisas, pelo que eu conheço da sua teoria, me parece mais fácil de entender o pensamento de Piaget do que Vygotsky. Vigotsky seguia o marxismo, e pelo que me parece, ele construiu mais teorias do que dados, deixando para seus colaboradores essa tarefa.

    Adriano, 090211

    ResponderExcluir
  15. 4- A ideia de que o conhecimento não é inato, mas sim adquirido. Porém há pessoas, na minha opinião, que nascem ou adquirem muito precocemente, certas habilidades, que as diferem das demais. Tenho essa opinião porque existe uma minoria na população, que aparentemente já nasce com habilidades que as pessoas ditas “normais” não tem. Talvez por fatores genéticos, ou do acaso. Como exemplo posso citar várias crianças, por exemplo, que possuem uma habilidade musical muito avançada para a idade (http://www.youtube.com/watch?v=LaDea5spQTc), esse endereço mostra uma criança australiana, tocando piano. Outro exemplo de prodígio precoce é o próprio Mozart, que com cinco anos compôs sua primeira música. É claro que eles são exceções, e que muitas vezes acabam sendo explorados por terem esse talento aparentemente “nato”.
    5- Outro ponto muito importante é a teoria piagetiana foi sobre a moralidade da criança. Até agora ninguém conseguiu elaborar uma teoria sobre o assunto, tão consistente. Basicamente ele diz que “a criança passa por uma fase pré-moral, caracterizada pela anomia, coincidindo com o "egocentrismo" infantil e que vai até aproximadamente 4 ou 5 anos. Gradualmente, a criança vai entrando na fase da moral heterônoma e caminha gradualmente para a fase autônoma.”*
    E os pontos que eu considero negativos:
    1- Piaget não considera outras culturas, fora da sua.
    2- Vigotsky critica e eu concordo sobre a concepção piagetiana da fala egocêntrica da criança. Não é com a diminuição das falas egocêntricas das crianças, que o pensamento egocêntrico desaparece nelas.

    Enfim, Piaget foi um dos pensadores mais influentes do mundo, na atualidade. E não podemos ignorá-lo, pois sua contribuição(apesar de algumas críticas) são de extrema importância para saber como o Homem constrói o conhecimento. Vygotsky é um dos principais críticos de Piaget, porém para mim parece que em muitos pontos Piaget e Vygotsky se complementam. Pois tanto o indivíduo, quanto o ambiente, são importantes para o nosso desenvolvimento.
    Em fim, Piaget foi um dos pensadores mais influentes do mundo, na atualidade. E não podemos ignorá-lo, pois sua contribuição(apesar de algumas críticas) são de extrema importância para saber como o Homem constrói o conhecimento. Vygotsky é um dos principais críticos de Piaget, porém para mim parece que em muitos pontos Piaget e Vygotsky se complementam. Pois tanto o indivíduo, quanto o ambiente, são importantes para o nosso desenvolvimento.


    *http://www.pedagogiaespirita.org/escola_virtual/pedagogia/piaget/moral.htm (30/05/2011)

    Adriano Kenn Ichi Araújo Caldas, RA:090211

    ResponderExcluir
  16. Postagem Refeita – Módulo Piaget

    Aluno: Filipe Assis Couto
    Ra: 081402

    Acredito que um dos maiores destaques em Piaget, é o fato dele ser um dos primeiros a adotar a postura interacionista , e assim considerar o aluno como um ser ativo do processo de desenvolvimento. Apenas essa concepção traz uma mudança radical nas formas tradicionais de ensino, que consideram o aluno como um mero receptor, e o professor como um transmissor de conhecimento. De acordo com Piaget, o erro não precisa ser assinalado em vermelho com um “x”, como um fracasso indesejável do aluno, porem deve ser encarado como algo construtivo, parte do processo de aprendizagem. A interação entre os alunos passa a ser valorizada e o silencio absoluto e regras arbitrarias passam a não fazer mais sentido na sala de aula.
    Alem disso, achei interessante na teoria de Piaget o fato dele ter buscado um método cientifico para obter seus resultados, o que gerou dados bastante interessantes. Um desses dados que mais me chamou a atenção foram os estágios de desenvolvimento, que apesar de darem muito valor ao desenvolvimento biológico e pouca atenção à influencia do meio social, acredito que formam uma boa base para estudos, e também uma referencia para o planejamento de aulas, norteando as atividades para se adequarem melhor ao contexto dos estudantes.
    Outro fator que considero muito relevante da teoria piagetiana é a importância que se dá ao “desequilíbrio” como forma de aprendizado. Acho este aspecto muito interessante para se levar em consideração na sala de aula, pois leva a crer que um dos papéis do professor é buscar esse desequilíbrio nos alunos. Dessa forma, o erro pode ser encarado como positivo, como parte do caminho rumo ao acerto, ou seja, ao equilíbrio.
    Outro ponto que pode gerar mudanças nas práticas pedagógicas é o conceito de “cooperativo”, ou seja, operar em conjunto. Para Piaget, a cooperação na sala de aula é extremamente benéfica ao aprendizado dos estudantes, portanto os trabalhos em grupos são extremamente valorizados, e a concepção de que os alunos devem se sentar em fileiras, sem conversar com os colegas, concentrados apenas no seu próprio trabalho perde o sentido.
    Também me chamou a atenção a forma como Piaget trabalha o desenvolvimento da moral, e a idéia de que a escola deveria trabalhar na formação de sujeitos autônomos, ou seja, sujeitos que tem consciência de suas atitudes, conseguem pensar criticamente e tomar decisões independentes de influencias externas, ao contrario dos sujeitos heterônomos, que tem suas atitudes baseadas em controle externo, como por exemplo a pessoa que não rouba unicamente por que existe uma câmera de vigilância. Esse é outro ponto que pode mudar as relações na sala de aula, pois a moral passa a ser um assunto a ser trabalhado e desenvolvido nos estudantes, e as formas de repressão como meio de forçar o estudante a cumprir regras vão contra o ideal de se formar seres autônomos. Alem disso, as próprias regras dentro da sala de aula devem ser cuidadosamente analisadas, pois devem fazer sentido para os alunos, ou seja, espera-se que os estudantes respeitem as regras e normas por que elas fazem sentido para eles, e não por medo de punições.
    Apesar do pouco tempo de trabalho em relação a uma teoria tão abrangente, esses foram os aspectos que mais me chamaram a atenção, e acredito que se forem levados em consideração, podem nortear inúmeras atitudes muito positivas na prática pedagógica. Acredito que muito desses aspectos já são conhecidos, os conceitos de “interativismo”, de aluno ativo no processo de aprendizagem, da formação do ser autônomo e outros, já são comuns no projeto pedagógico de varias escolas e no discurso de vários professores, porem, acredito que a forma de aplicar esses conceitos ainda precisa de evolução, pois o que se observa, e que foi muito apontado pelas professoras durante as aulas sobre Piaget, é que o ensino ainda esta muito pautado nas práticas tradicionais.

    ResponderExcluir
  17. Paulo Ferreira Junior RA 089961

    Creio, a partir do pouco contato que tivemos com o pensamento de Jean Piaget, que há pelo menos duas grandes contribuições de sua teoria à pedagogia, à psicologia e às ciências humanas em geral. A primeira delas, sem dúvida, é tratamento científico e sistemático da psiqué do ponto de vista construtivista. A segunda é a aproximação e o estreitamento entre o desenvolvimento intelectual e desenvolvimento moral-afetivo.
    No primeiro contato com a teoria de Piaget, logo me ocorreu a mente as ideias de outro suíço muito conhecido, Jean-Jacques Rousseau. É evidente que há muitas diferenças entre as teorias do visionário Jean-Jacques e o epistemólogo Piaget. Não obstante, como não notar as semelhanças entre as teses de Rousseau apresentadas nos livros II e III da obra "Emílio" e os estágios de desenvolvimento em Piaget?
    Sem dúvida, o filósofo de Genebra antecipara muitas coisas, porém, como disse o professor Salinas Fortes (1996), o sisudo tratado de pedagogia de Rousseau termina num romance de amor. Já Piaget é muito mais objetivo e muito mais científico. Quanto a segunda contribuição, a saber, a aproximação entre o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento moral-afetivo, muitos dirão que essa não é exatamente uma novidade de Piaget. Essa afirmação não está equivocada e devemos reconhecer que outros já fizeram essa aproximação, por exemplo, o próprio Rousseau. É patente em algumas de suas obras que os aspectos intelectuais, morais e afetivos estão imbricados; podemos constatar isso em obras tais como: o segundo "Discurso", o "Ensaio sobre a origem das línguas" e, sobretudo, o "Emílio". Entretanto, é Piaget que com um, digamos, “espírito de sistema kantiano”, põe ordem nessa relação entre o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento moral-afetivo; a divisão em quatro estágios do desenvolvimento da criança torna-se uma baliza inicial para se pensar uma ciência de um objeto tão caro: a psiqué.
    Em suma, creio que essas foram duas grandes contribuições do pensamento de Piaget: o desvelamento da relação entre o desenvolvimento intelectual e o moral-afetivo de maneira clara e objetiva, numa palavra, de maneira científica, é a grande contribuição da teoria de Piaget em nossa disciplina.

    Bibliografia

    PIAGET, J. "A epistemologia genética; Sabedoria e ilusões da filosofia; Problemas de psicologia genética". São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Coleção os Pensadores)
    ROUSSEAU, J.-J. "Emílio ou Da Educação". São Paulo: Martins Fontes, 1995.
    FORTES, J. R. S. "Rousseau: o bom selvagem". São Paulo: FTD, 1996.

    ResponderExcluir