sexta-feira, 12 de março de 2010

Disciplina Educação e Saúde da Criança de 0 a 3 anos

Falamos em sala sobre a questão da Estimulação Precoce, através do filme O milagre de Anne Sullivan e de textos de apoio (estimulação precoce em bebês e RCN Ed. Infantil - p.11-26).
Deixe, então, já suas impressões a respeito do tema! Além dessas impressões pessoais, aqui vocês vão postar os links pesquisados pelos grupos e as principais conclusões, sobre casos de estimulação precoce.
Bom trabalho!

13 comentários:

  1. Podemos dizer que a estimulação precoce é a base de todo desenvolvimento do ser humano, essa estimulação tem como fundamento, desenvolver e tornar mais potente as funções do cérebro, favorecendo, assim, seu lado intelectual, físico e afetivo, através de jogos , atividades, etc.
    Quando um bebê é bem estimulado ele se adaptará mais fácil ao lugar que vive e aproveitará mais toda sua capacidade de aprendizagem.
    No filme “O milagre de Anne Sullivan”, pude perceber que os pais de Hellen não a estimularam desde quando nasceu, deixou que a menina se adaptasse do jeito que podia e queria, sem conhecer regras, limites e respeito. Todos os bebês nascem com uma grande capacidade, mas cabe aos pais molda-lá de forma adequada na maneira em que vive.
    Todos nós, quando crianças, dependemos muito dos nossos pais pra sobreviver, mesmo tendo nascido com grande potencial, se não formos estimulados, vamos ter uma demora para caminhar, conhecer e dominar todo o lugar que vivemos. Sem estímulos, seremos muito frágeis e indefesos para qualquer situação que venha nos atingir, seja de bom ou ruim. Com estímulos, nos adaptaremos e conheceremos todos os obstáculos da vida e é o que nos ajudará a crescer e se desenvolver. No filme, os pais de Hellen não fizeram nenhuma intervenção na sua aprendizagem, ela cresceu sozinha, sem qualquer tipo de conhecimento ou estímulo, pra Hellen foi difícil aprender naquela idade porque durante sua vida não soube o que era certo ou errado, nem ao menos quem era a si mesma. Por isso o tratamento que recebia de Anne era “a ferro e fogo”.
    Se seus pais tivessem a estimulado desde bebê, ela poderia ter crescido e se desenvolvido normalmente em meio de tantas dificuldades que tinha. Ela conquistaria também a autonomia, onde se sentiria confiante, responsável, capaz de resolver alguns problemas sozinha.
    Se ela tivesse aprendido desde cedo a se comunicar por meio de gestos, sons e sinais, sua imaginação teria se desenvolvido melhor, o que lhe permitiria imaginar como era sua mãe, pai e todo o mundo.
    Esse estímulo tem a função de juntar a adaptação do cérebro com a capacidade de aprender. Seria uma forma de fazer com que Hellen crescesse e se tornasse capaz de se adaptar melhor no lugar em que vive e todas as situações que nele se encontram. Tornando-a mais hábil, exploradora do meio, onde poderia entender onde está o que está a sua volta.
    Pude afirmar que a estimulação precoce, é sem dúvida essencial, necessária e totalmente importante.
    Pois se somos desenvolvidos, potenciais e reconhecemos todos os nossos limites, temos então total autonomia em nossa vida.
    Fazer com que a criança tome decisões, é importantíssimo para seu desenvolvimento psicológico, se Hellen convivesse com outras crianças aprenderia a respeitar, a aceitar, a ver as diferenças e a cumprir determinadas regras, e assim ela seria respeitada e aceita do jeito que era. As interações sociais poderiam ter a ajudado muito a compreender a vida, e com essas interações poderíamos fazer uma sociedade bem melhor, apesar das diferenças que todos temos.
    Esse desenvolvimento de si próprio e de sua autonomia, criou-se condições para que as crianças conhecerem, descobrirem e ressignificassem novos sentimentos, valores, idéias, costumes, papéis sociais, tudo isso seria impossível de alguém saber naquele tempo, no caso de Hellen, é extremamente complicado, porque não era de conhecimento de ninguém educar uma pessoa com tamanha deficiência, Hellen nem se quer conseguia se comunicar com seus pais, apenas vivia no seu mundo, onde não tinha conhecimento de nada, não podemos culpar seus pais, a falta de conhecimento e de informação prejudicaram muito no seu crescimento e desenvolvimento.
    Acredito plenamente que a estimulação precoce e a conquista da autonomia têm grande importância no desenvolvimento da criança, onde ela possibilitará crescer explorando, aprendendo e descobrindo o mundo a sua volta.
    Karina Dayana Martins

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  2. Achei bem interessante suas considerações, Karina!
    Abs

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  3. O estimulo é muito importante para o desenvolvimento de todo ser ,desde o ventre da mãe até o fim da vida(bebês,crianças,jovens e idosos; mas apesar de sua importância o estímulo primordial é aquele que ocorre o quanto antes e que se estende por toda vida inserido em todas as áreas da vida formando um todo integralmente complexo...

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  4. O estímulo precoce é muito importante para a criança,pois é através dele que a criança aprende com agilidade à andar,falar,brincar,etc..No filme de Anne Sullivan se seus pais tivesse estimulado-a ela não teria dificuldade de interagir com as pessoas e nem de ter-se adaptado com sua diferença ou seja com sua deficiência.

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  5. Estimulação Precoce para crianças Surdas:

    Perante nossa pesquisa realizada em laboratório e em nossas casas, chegamos a conclusão de que para que ocorra a estimulação para com as crianças surdas, é necessário primeiramente saber como a família se relaciona mediante tal situação.
    Para que a criança se desenvolva é necessário ver qual é a aceitação,o carinho dedicado a mesma, como é a comunicação seja pelo olhar, toque cuja criança está recebendo, sendo assim mediante a cada uma destas coisas a criança reagirá de uma certa maneira. A comunicação através das LIBRAS é uma forma de estimulação precoce a qual pode ser desenvolvida com a criança surda, pois será através dela que a criança poderá expressar seus sentimentos, opiniões, gostos e necessidades,porém antes do ensino de LIBRAS cujo tanto os pais, professores e escola como um todo, devem estar preparados para dar um suporte a esta criança, a estimulação visual também é um ótimo passo para andar junto com a estimulação gestual.A estimulação visual pode vir através dos cartazes da rotina das atividades que terá em sala de aula, ou figuras de como é composto o Corpo Humano, o calendário, as placas de sinalização dentre outras coisas cujas possuem figuras, fazendo com que a criança surda possa através da visão assimilar aquilo que será realizado.
    É interessante também dizer que junto com a LIBRAS, a leitura dos lábios os quais a criança desenvolve faz com que a comunicação torne-se mais fácil.Mas tudo isso só será válido quando a família junto à escola formar uma corrente a fim de fazer com que a criança aprenda tudo aquilo que seje necessário para seu desenvolvimento como um indivíduo, lembrando e respeitando que esta criança possui um limite diante da sua limitação!!!!

    Pesquisa realizada por: Alessandra,Carla,Tatiana, Kamila,Silvia,Dayane,Renata,Gisele,Lilian e Marivanda

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  6. Estimulação Precoce para Baixa Visão

    A deficiência visual afeta 180 milhões de pessoas no mundo. Há 45 milhões de cegos e 135 milhões de pessoas com baixa visão.
    A baixa visão é a acuidade visual menor do que 6/60 no olho de melhor visão (com a melhor correção ótica). (Acuidade Visual (AV) é o grau de aptidão do olho, para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos, o sistema padrão universal para avaliar a visão é o teste de Snellen, site sobre detalhes de como é o exame de acuidade visual.
    (http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/003396.htm# )
    A criança com baixa visão não é cega, mas enxerga pouco, mesmo com o uso de óculos. Isto ocorre, devido a sub-luxação ou luxação do Cristalino. A pessoa deve ser estimulada a usar a visão que lhe resta ao máximo. As bases dos programas de reabilitação para crianças com baixa visão abrangem atividades que visam promover o desenvolvimento da autonomia e independência na realização das tarefas, socialização, aquisição de experiências sensório-motoras integradas, e de noções espaciais e temporais. Tem como objetivo primário a estimulação do hábito de olhar e observar, partindo da consideração de que quanto mais se utiliza a visão residual, mais funcional ela se torna a terapia ocupacional orienta a criança quanto ao ato de aproximar o objeto de acordo com a distância necessária para conseguir ver, identificar, distinguir, e denominar o que é visto, também, adapta materiais ou informa aos pais e responsáveis quanto às possibilidades de adaptação dos mesmos para obter a melhor resposta visual da criança. O uso de atividades estimula e desenvolve a acuidade visual, por meio da necessidade de utilizar a visão para alcançar os objetivos estabelecidos, segundo a idade e fase do desenvolvimento da criança. Algumas atividades utilizadas são a construção de cenas, a representação seqüencial de histórias, jogos de memória adaptados, e atividades plásticas e de expressão. Foi realizada uma avaliação qualitativa do processo de reabilitação de baixa visão e idade entre 8 e 13 anos. O grupo foi acompanhado durante um ano por uma equipe multidisciplinar composta por pedagogo e estagiários de pedagogia, psicólogo, professor de atividades da vida diária e terapeuta ocupacional.
    As crianças tiveram várias atividades, mas vamos enfatizar só uma que foi confecção de cartões para o dia das mães, a terapeuta ocupacional elaborou um molde em papel pardo, facilitando o processo da construção dos cartões. Este molde possuía textura e cor diferentes dos papéis utilizados pelas crianças, tendo o contraste como recurso facilitador para a atividade. Na etapa de dobrar e decorar os cartões todo o grupo participou sem dificuldades.Através do desenho e da pintura foi observada a coordenação visomotora e a utilização do resíduo visual. A terapia ocupacional mostrou-se, preliminarmente, útil na reabilitação de crianças com baixa visão. O uso de atividades de reabilitação pode desenvolver a funcionalidade visual, por meio da construção de cenas, da representação seqüencial de histórias, dos jogos de memória adaptados e das atividades plásticas e de expressão. O processo de reabilitação promove a integração em grupo e possibilita a sociabilização do deficiente visual e com baixa visão.
    Algumas dicas que podem auxiliá-lo no aprendizado em casa ou escola:
    1. Deixe a criança perto de janelas e do quadro-negro e na primeira fileira da sala.
    2. Para realizar jogos, por exemplo, existem dados com números, letras e baralhos em tamanho maior.
    3. Deixe a criança posicionar a cabeça, o olhar ou mesmo aproximar-se para examinar atentamente o objeto que não pode ver.
    4. Use o de lápis 6-B, que é bem escuro, nas atividades de escrita, e caneta hidrográfica para contornar os desenhos: evite muitos detalhes.
    Mais Dicas no site.
    http://jucimarsidney167.blogspot.com/2010/02/crianca-com-baixa-visao_20.html

    Amanda Teixeira, Débora Lima,Naejlli Sanches
    Tailane Santarosa,Thais Fernanda Silva

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  9. Estimulação precoce para crianças com Síndrome de Down:

    A estimulação precoce continua a ser a principal forma de melhorar o desenvolvimento, ainda que potenciada pela ajuda farmacológica. Esta estimulação deverá ser muito estruturada e seqüencial, utilizando, sempre que possível, os pais como intermediários na relação, orientados por um terapeuta.O objetivo desta intervenção é ajudar a organizar uma vinculação entre a criança, pais e terapeutas, que lhe permitam impedir o auto-agravamento e isolamento, favorecendo a representação mental de si e dos outros.O grau de sucesso depende da precocidade do atendimento e a adequação da intervenção na alteração que não tem cura.Os fatores que proporcionam a melhoria dos deficientes são: o potencial cognitivo da criança, a ausência de patologias associadas, o quociente de inteligência elevado, o desenvolvimento da linguagem e fala, um temperamento afável, um bom ambiente social de suporte, as intervenções bem sucedidas, etc... sendo que todos esses fatores atuam como favoráveis e significantes no desenvolvimento da criança com síndrome de Down.

    Ass. Killma,Paula, Ilda, Eliane e Caroline.;-)

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  10. Estimulação Precoce – deficiência Física

    O que nos leva a investir na estimulação precoce de 0 a 3 anos é por acreditar que é a fase de maior desenvolvimento da inteligência humana. A fragilidade desta criança adversa a força ambiental pelas chances de se trabalhar sobre as suas defasagens ainda próximas evitando instalação de atrasos significativos no processo evolutivo. A estimulação precoce é um conjunto de atividades propostas pelos diversos setores a fim de trabalhar de forma lúdica e prazerosa diferente áreas que apresentam maiores dificuldades ou defasagens em seu desenvolvimento.
    No processo de desenvolvimento, uma das coisas que diferencia um bebê com deficiência física de outro, é que ele, pela impossibilidade de deslocar-se
    para explorar espontânea e naturalmente o meio, passa a ter privações de experiências sensoriais. Justifica-se, então, a importância da intervenção em
    estimulação precoce dessa criança, favorecendo com que ela tenha uma relação rica com o outro e com o meio. A educação infantil, proposta nos espaços da
    creche e pré-escola, possibilitará que a criança com deficiência experimente aquilo que outros bebês e crianças da mesma idade estão vivenciando: brincadeiras corporais, sensoriais, músicas, estórias, cores, formas, tempo e espaço e afeto. Buscando construir bases e alicerces para o aprendizado, a criança pequena com deficiência também necessita experimentar, movimentar-se e deslocar-se (mesmo do seu jeito diferente); necessita tocar, perceber e comparar; entrar, sair, compor e
    desfazer; necessita significar o que percebe com os sentidos, como qualquer outra criança de sua idade. Hoje, é indiscutível o benefício que traz, para qualquer criança, independentemente de sua condição física, intelectual ou emocional, um bom programa de educação infantil do nascimento aos seis anos de idade.
    Efetivamente, esses programas têm por objetivos o cuidar, o desenvolvimento das
    possibilidades humanas, de habilidades, da promoção da aprendizagem, da autonomia moral, intelectual e, principalmente, valorizam as diferentes
    formas de comunicação e de expressão artística. O mesmo referencial curricular
    nacional para a educação infantil (BRASIL, 1998) recomendado para as outras crianças é essencial para estas com alterações significativas no processo de
    desenvolvimento e aprendizagem, pois valoriza: o brincar como forma particular
    de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil, e a socialização das
    crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas
    sociais, sem discriminação de espécie alguma. (Brasil, 2003, p. 9)


    http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf

    Ass: Tainá, lais, tatiane, verônica, raquel, natali

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  12. ESTIMULAÇÃO PRECOCE: SUA CONTRIBUIÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR E COGNITIVO DA CRIANÇA CEGA CONGÊNITA NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

    A estimulação Precoce para promover o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças cegas congênitas tornando-o o mais próximo possível dos padrões de normalidade de modo que facilite a integração dessas crianças socialmente.
    A participação da familia é essencial no processo de desenvolvimento, pois favorece integralmente a criança.
    As atividades são acompanhadas com cantigas infantis, com seus ritmos bem marcantes, desenvolveram também atividades qu envolvam agua, psicinas de pequeno porte ( infaveis), ou mesmo bacias grandes, para a estimulação o contato corporal.
    Podemos concluir que por mais que haja um deficiencia, a criança ao ser estimulada adquiri autonomia, e auto confiança que isso é bom que se inicio desde seu nascimento pois ela levara para sua vida toda, para sua adptação em uma vida social, na escola. Pois a criança cega congetica não tem referencia do mundo, então é necessario que faça com que ela crie um vinculo com esse mundo, com contato coporal dela.

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  13. Considerações da Renata (acima) a partir do grupo: Juliana , Bárbara, Giovana, Marianny, Carolina, Tatiana,Renata

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